‘Periferida’ mostra dificuldades de adolescente LGBT da periferia

Espetáculo criado pelo Coletivo Acuenda aborda temáticas sensíveis ao mundo LGBT através de duas narrativas paralelas

Por Lívia Lima

04|05|2018

Alterado em 04|05|2018

Os adolescentes Pedro e Samantha são personagens principais dessa história. Ele um menino gay que sonha em ser Drag Queen e ela uma menina trans, que nasceu Claudinei, mas se enxerga como Samantha. Ambos representam adolescentes LGBTs e são moradores da periferia de São Paulo.
Periferida, além do nome do espetáculo, também é uma personagem. Ao mesmo tempo, narradora e local onde nascem e crescem Pedro e Samantha. O intuito do espetáculo é lidar com temas de orientação sexual e identidade de gênero, sobretudo para esclarecer as diferenças entre eles.

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Espetáculo Periferida do Coletivo Acuenda

©Divulgação


Pedro é a típica criança afeminada que sofre preconceito das outras crianças na sua rua. Mesmo tentando interagir às brincadeiras comuns do local onde mora, é atacado pelas crianças. “Crescer como menino gay na periferia é, por vezes, não entender a própria condição”, afirma o grupo. Seu sonho é tornar-se a Drag Queen Pipa.
Samantha é filha de pais evangélicos e conservadores; seu nascimento como Claudinei encheu a família de esperanças e sonhos para o garoto. Na adolescência, ela se assume como mulher trans e entra em conflito com os familiares.
No momento em que o espetáculo aborda esses temas e começam a contar a história de uma Drag Queen e uma trans, o espetáculo mostra que as duas não são a mesma coisa.
Ficha Técnica
Direção: Juão Nin
Dramaturgia: Ramilla Souza
Elenco: Andrielle Rezende, Agatha D’Oliveira, Bruno Cavalcante, Bruno Fuziwara, Bruno Laurino, Paulo Oliveira e Ramilla Souza
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