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Para ouvir mais mulheres e suas histórias, jornalistas pretendem ampliar equipe e cobertura para outros territórios do Brasil. Seja um assinante da campanha de financiamento no Catarse.

Por Redação

07|04|2021

Alterado em 07|04|2021

Nós, mulheres da periferia. Há 7 anos mostrando o nosso jeito de ver o mundo”. Com esse mote, o Nós, mulheres da periferia, uma redação jornalística liderada por  mulheres negras e periféricas, lança neste dia 7 de abril, Dia da Jornalista(o), a campanha #ApoieONós, para lembrar que as histórias das mulheres precisam ser contadas, principalmente porque são as mais afetadas pela pandemia de Covid-19.

A ação nasce junto à campanha de financiamento recorrente no Catarse em um momento de travessia do Nós, mulheres da periferia. Para conseguir ouvir mais mulheres e chegar em ainda mais lugares, o grupo amplia sua equipe e também cobertura para outros territórios do Brasil.

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O objetivo é oferecer ainda mais conteúdos atemporais, contextuais e que se aprofundam na especialidade, vivência e análise de cada mulher entrevistada. Nesta lógica, parte de olhares individuais sobre pautas relevantes no espectro nacional e internacional. “Mais do que notícias, o que você  encontra aqui é um jeito de ver o mundo”, é o slogan desse novo posicionamento editorial. 

“Estamos vivenciando o pior momento da pandemia no Brasil, principalmente nas periferias. Sabemos da importância de registrar as histórias de quem atravessa ainda com mais dificuldade esse momento”, afirma Jéssica Moreira, cofundadora do Nós, mulheres da periferia.

Em meio à pandemia, histórias como a de Rosângela, que não pôde fazer home office. Luciana e Luana, que tomaram a dianteira nas doações de cestas básicas. As profissionais da saúde, Lenilda, Bárbara e Isabel, que permanecem na linha de frente da Covid-19. Joice, Iva, Juciele, como educadoras em meio ao desafio da EaD. As profissionais da limpeza urbana, como Bárbara e Valdenise. Atendentes de supermercados ou entregadoras de apps feito Giuliana e Hannah, que garantiram alimentação a outras pessoas.

Mães como Erika, Gisele e Stefanie, que viram suas jornadas de trabalho triplicarem neste um ano. Artistas como Beatriz e Caroline e os desafios de fazer arte neste momento. Jovens como Nataly e Laís, e o medo de não alcançar o sonho do curso superior. 

Durante a pandemia, o Nós, mulheres da periferia também denunciou o desmonte do financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde), a violência doméstica contra as mulheres em meio à crise do coronavírus, e criaram o 1º boletim da Covid-19 sobre as periferias de SP​ junto à Agência Alma Preta Jornalismo.

Segundo o Relatório Global de Expressão, divulgado pela Artigo-19 em 2021, a crise de saúde é também uma crise de liberdade de informação e de expressão. Por isso, a manutenção do jornalismo a partir das mulheres negras e periféricas se faz tão necessária nesse momento.

Ter acesso à informação é uma forma de assegurar e garantir o direito à vida das populações negras e periféricas diante de uma crise sanitária sem precedentes. 

“Tem gente com fome”

O Nós defende  a importância de contar histórias e reconhece a urgência de colaborar com o direito e acesso à alimentação. Após décadas, o Brasil pode voltar ao Mapa Mundial da Fome. São mais de 39 milhões de pessoas vivendo na miséria, 14 milhões em situação de extrema pobreza e 14 milhões desempregadas, segundo dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Cidadania.

Por isso, a cada R$10 doados para o Nós, mulheres da periferia, R$3 serão revertidos em cestas básicas para a organização Coletivo Cultural Esperança Garcia – Quilombo da Parada, que atua apoiando mulheres em Parada de Taipas, região noroeste da capital paulista.

Como doar

Para doar, acesse www.catarse.me/nosmulheresdaperiferia.

É possível doar utilizando o cartão de crédito ou boleto bancário (e pagar com código de barras por meio do seu celular). Lembrando: a cada R$10 doados para o Nós, R$3 serão doados para organizações que estão auxiliando mulheres das periferias.

Por que ajudar o Nós, mulheres da periferia?

  1. Você colabora com o acesso à informação de mulheres negras e periféricas;
  2. Você apoia a mídia independente periférica feita por mulheres negras e periféricas;
  3. Você colabora com grupos que estão auxiliando mulheres diante da crise de alimentação;
  4. Você apoia a economia solidária que gira nas periferias em momento de crise;
  5. Você garante a continuidade de uma redação liderada por mulheres.

O que faremos com esse dinheiro?

  1. Remunerar as 12 comunicadoras que compõem a redação;
  2. Custear os custos da reestruturação e segurança do site;
  3. Colaborar com as doações de alimentos às mulheres periféricas;
  4. Manter a produção de nossos conteúdos diariamente.