Luta feminina é tema de festival de cultura em direitos humanos

Primeira edição do dh fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos acontece de 7 a 14 de março de 2021 e traz debates sobre as desigualdades, lutas das mulheres e sobre os direitos da natureza.

Por Carolina Messias

05|03|2021

Alterado em 05|03|2021

No mês da mulher acontece a primeira edição do dh fest – Festival de Cultura em Direitos Humanosde 7 a 14 de março.  O evento online e gratuito traz atrações artísticas e debates importantes sobre desigualdades sociais, as lutas das mulheres, e os direitos da Natureza, visto como direitos humanos.
O evento é uma realização do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Pardieiro Cultural, Instituto Vladimir Herzog e Sesc São Paulo.

Programação

Artistas como Tássia Reis, Chico César, Baile em Chernobyl e Kunumi MC estarão presentes na programação musical do evento.
Estarão em cartaz dez filmes e 26 curta-metragens, como “Filha de Lavadeiras“, produzido por Edileuza Penha de Brasília (DF), que retrata histórias de mulheres negras que, graças ao trabalho árduo de suas mães, puderam ir para a escola e refazer os caminhos trilhados por suas antecessoras.

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Cantora Tássia Reis

©Divulgação


Debates também estão inclusos na programação. Já no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, às 17h, haverá o primeiro deles com o tema “Mulheres e resistência: narrativas para romper silêncios” com participação de Conceição Evaristo, Maria Clara Araújo e mediação de Semayat Oliveira, jornalista e escritora do “Nós, Mulheres da Periferia”.
O encontro vai discutir a narração e criação de trajetórias de resistência, para si e como inspiração, maneiras potentes para romper os muitos silenciamentos vividos pelas mulheres.
Os demais debates também acontecem às 17h nos dias 9, 10, 11 e 13 de março com temas sobre território e poder da palavra na luta por direitos; Vladmir Herzog e seu papel fundamental no cenário cinematográfico brasileiro;  como o cinema e a cultura podem produzir discussões sobre os Direitos Humanos; e, por fim, o futuro do planeta e da Humanidade.
 
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