![Destaque-Nós (22) Foto mostra Criola, uma das grafiteiras, e ao fundo, uma favela colorida por ela](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Destaque-Nos-22.png)
5 grafiteiras negras que transformam paredes em espaços de resistência
As artistas inspiram outras mulheres negras, que se veem representadas no espaço público, fortalecendo a autoestima e o senso de identidade
Por Amanda Stabile
27|03|2024
Alterado em 27|03|2024
As mulheres negras grafiteiras desempenham um papel essencial na diversificação e no enriquecimento da arte urbana, trazendo novas perspectivas, narrativas e formas de expressão para as ruas e o cenário artístico. Elas também inspiram outras mulheres negras, que se veem representadas no espaço público, fortalecendo a autoestima e o senso de identidade.
Selecionamos cinco grafiteiras que transformam paredes em espaços de protesto e conscientização para você conhecer. Confira:
Laís da Lama
![Foto mostra Laís grafitando](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Snapinsta.app_433852182_1891104454654380_839054708674438051_n_1080-822x1024.jpg)
©@keithy_ke
Laís grafita desde 2007 nos muros da capital paulista. Moradora da zona leste de São Paulo (SP), ela também é estilista, artista visual e arte educadora. Fundadora da marca DA LAMA, a artista tem como inspiração a ancestralidade africana e a arte manual indígena brasileira.
Nathê
![Foto mostra uma das grafiteiras, Nathê, e ao fundo sua obra](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Snapinsta.app_431898803_18417296788035750_5790651294047432173_n_1080-1024x742.jpg)
©@negojunior_
A pernambucana Natália Carvalho Ferreira é grafiteira, educadora social e ativista. Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), iniciou sua carreira no grafite por influência de mulheres da área.
J Lo Borges
![Foto mostra a grafiteira J Lo Borges e ao fundo sua obra](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Snapinsta.app_429570123_18417562531013712_8489049631310166967_n_1080-819x1024.jpg)
©@jeunonfotografia
Do Rio de Janeiro, J Lo Borges é historiadora, grafiteira, tatuadora, artista plástica e slammer. Suas obras retratam e buscam a representatividade preta, macumbeira, feminista e sapatão nas artes, na política e na sociedade.
Ani Ganzala
![Foto mostra Ani, uma das grafiteiras, trabalhando](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Snapinsta.app_51349650_116955976071140_3669645895277918861_n_1080-1-819x1024.jpg)
©@lazy_lo_laszlo
Filha de D. Lina, mãe de Lila, candomblecista, grafiteira e artista visual, a soteropolitana Ani Ganzala transborda originalidade em suas aquarelas, que têm o mote da resistência pelo amor, pelo afeto e pelo coletivo. Sua arte retrata memórias, encontros e experiências, mas especialmente o amor preto e lésbico.
Criola
![Foto mostra uma a grafiteira Criola, e ao fundo sua obra](http://nosmulheresdaperiferia.com.br/wp-content/uploads/2024/03/Snapinsta.app_362765739_953713485890786_7594044020226907885_n_1080-819x1024.jpg)
©@isabelleindia_
Tainá Lima, mais conhecida como Criola, é da periferia de Belo Horizonte (MG) e, em sua arte, retrata a ancestralidade, a espiritualidade e a natureza. Suas obras contêm elementos da flora e da diversidade cultural brasileira, além de elementos geométricos e cores vibrantes.
“O primeiro passo para fazer São Paulo antirracista é implementar a Lei 10.639”, diz Guilherme Boulos em sabatina
Em sabatina sobre educação municipal, o candidato à prefeitura de São Paulo (SP) respondeu a perguntas sobre escolas cívico-militares, ensino de história e cultura afro-brasileira e acesso à pré-escola.