Foto mostra Criola, uma das grafiteiras, e ao fundo, uma favela colorida por ela

5 grafiteiras negras que transformam paredes em espaços de resistência

As artistas inspiram outras mulheres negras, que se veem representadas no espaço público, fortalecendo a autoestima e o senso de identidade

Por Amanda Stabile

27|03|2024

Alterado em 27|03|2024

As mulheres negras grafiteiras desempenham um papel essencial na diversificação e no enriquecimento da arte urbana, trazendo novas perspectivas, narrativas e formas de expressão para as ruas e o cenário artístico. Elas também inspiram outras mulheres negras, que se veem representadas no espaço público, fortalecendo a autoestima e o senso de identidade.

Selecionamos cinco grafiteiras que transformam paredes em espaços de protesto e conscientização para você conhecer. Confira:

Laís da Lama

Foto mostra Laís grafitando

©@keithy_ke

Laís grafita desde 2007 nos muros da capital paulista. Moradora da zona leste de São Paulo (SP), ela também é estilista, artista visual e arte educadora. Fundadora da marca DA LAMA, a artista tem como inspiração a ancestralidade africana e a arte manual indígena brasileira.

Nathê

Foto mostra uma das grafiteiras, Nathê, e ao fundo sua obra

©@negojunior_

A pernambucana Natália Carvalho Ferreira é grafiteira, educadora social e ativista. Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), iniciou sua carreira no grafite por influência de mulheres da área.

J Lo Borges

Foto mostra a grafiteira J Lo Borges e ao fundo sua obra

©@jeunonfotografia

Do Rio de Janeiro, J Lo Borges é historiadora, grafiteira, tatuadora, artista plástica e slammer. Suas obras retratam e buscam a representatividade preta, macumbeira, feminista e sapatão nas artes, na política e na sociedade.

Ani Ganzala

Foto mostra Ani, uma das grafiteiras, trabalhando

©@lazy_lo_laszlo

Filha de D. Lina, mãe de Lila, candomblecista, grafiteira e artista visual, a soteropolitana Ani Ganzala transborda originalidade em suas aquarelas, que têm o mote da resistência pelo amor, pelo afeto e pelo coletivo. Sua arte retrata memórias, encontros e experiências, mas especialmente o amor preto e lésbico.

Criola

Foto mostra uma a grafiteira Criola, e ao fundo sua obra

©@isabelleindia_

Tainá Lima, mais conhecida como Criola, é da periferia de Belo Horizonte (MG) e, em sua arte, retrata a ancestralidade, a espiritualidade e a natureza. Suas obras contêm elementos da flora e da diversidade cultural brasileira, além de elementos geométricos e cores vibrantes.