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Secretário de Periferias discute desafios em entrevista para mídias independentes

Guilherme Simões, secretário nacional de periferias aborda a implementação de políticas públicas nas periferias durante coletiva transmitida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Por Mariana Oliveira

17|11|2023

Alterado em 22|11|2023

No dia 14 de novembro, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, promoveu uma entrevista coletiva a Guilherme Simões, secretário Nacional de Políticas para Territórios Periféricos do Ministério das Cidades. A transmissão teve como o objetivo de provocar e esclarecer os processos de criação e desenvolvimento de políticas públicas para a população periférica.

A Secretaria Nacional de Periferias (SNP), integrante do Ministério das Cidades, sob o comando de Jader Barbalho Filho (MDB), concentra seus esforços na compreensão das necessidades das periferias visando a implementação de políticas públicas efetivas nos territórios.

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Diretora de comunidades do Nós, mulheres da periferia, Jéssica Moreira, durante a coletiva.

Na coletiva, a diretora de comunidades, Jéssica Moreira, representando o Nós, mulheres da periferia, questionou sobre a abordagem da secretaria em relação ao direito da cidade, com foco nas questões de gênero. Guilherme destacou  o protagonismo das mulheres nos coletivos organizados em territórios. “O presidente Lula (PT) fala publicamente e orienta internamente a necessidade da aproximação do governante com o povo. Uma das primeiras iniciativas que promovemos foi a ‘caravana das periferias’, uma forma de iniciar uma discussão com a população”, explica.

O secretário enfatizou a necessidade de articulação com os demais Ministérios, em especial o Ministério das Mulheres, liderado por Cida Gonçalves, buscando união de  esforços para desenvolver políticas específicas para as periferias. “Ele ressaltou que o direito à cidade está intrinsecamente ligado ao acesso a medidas públicas que facilitam o alcance de direitos básicos, como moradia, saneamento básico e educação pública”.

Na segunda parte da entrevista, o secretário descreveu como os projetos da pasta se conectam com os movimentos sociais para captação de recursos visando integrar os interesses e necessidades das comunidades. “O Ministério das Cidades tem um modus operandi muito duro, mas de alguma forma é legítimo para evitar desvios. É preciso encontrar formas de execução orçamentária que dialoguem melhor com a sociedade”, descreve.

Acesse a entrevista completa no Youtube.