Caso esteja procurando o que fazer e onde curtir, sem gastar muito no feriado prolongado que está chegando. Separamos cinco rolês culturais gratuitos, em diferentes estados do país para fazer no fim de semana.

Confira as dicas.

Museu das Favelas

O Museu das Favelas, no centro de São Paulo, está com duas exposições em andamento: “Favela-Raiz” e “Identidade Preta: 20 anos de Feira Preta”. Além das exposições, no sábado, dia 22, a cofundadora do Nós, mulheres da periferia, Semayat Oliveira, irá ministrar a palestra “Mulheres: Raça, Classe & Negócios”.

Os ingressos são gratuitos e podem ser reservados através do site, ou retirados na bilheteria no local.

Festival da Quebrada

Em Belo Horizonte, entre os dias 21, 22 e 23 de abril acontece o “Festival da Quebrada”. O evento que celebra a cultura periférica está em sua segunda edição e é itinerante, cada dia da festa acontece em uma quebrada diferente e conta com programação exclusiva em cada uma, com sarau e boa música.

Confira a programação e respectivos endereços na página do evento.

A Terra Dos Mil Povos

Marcando o “Dia Nacional dos Povos Indígenas” e o “Abril Indígena”, no domingo dia 23 de abril, o professor e ambientalista indígena Kaka Werá irá ministrar a palestra “A terra dos mil povos e o mito do descobrimento”, em Florianópolis (SC).

A ideia da conversa é trazer reflexões sobre fatos distorcidos ao longo da história que resultaram na ideia de “descobrimento do Brasil”. Todas as informações sobre o evento podem ser conferidas na página do espaço de artes indígenas Arandu Werá.

Mejtere: histórias recontadas

Ainda em celebração ao Dia Nacional dos Povos Indígenas, acontece no Museu Paranaense (MUPA), em Curitiba (PR) a exposição “Mejtere: histórias recontadas”. A visita é gratuita, o acervo conta com a curadoria de três bolsistas indígenas, selecionados através de um edital promovido pelo museu, que visa valorizar e promover a cultura e a arte dos povos indígenas do país.

Casa de Dona Yayá

O museu Casa de Dona Yayá, no centro da cidade de São Paulo, é um casarão tombado. Sua antiga moradora, Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá, foi diagnosticada com uma deficiência mental. A jovem que era de uma família rica, morou isolada no casarão por mais de 40 anos, sendo o espaço uma espécie de sanatório particular.

O espaço se tornou um patrimônio cultural da Universidade de São Paulo e hoje, além de exposições, mantém uma programação gratuita com cursos, oficinas e outras atividades.