uma redação de mulheres periféricas registrando seu jeito de ver o mundo
O direito de existir da população negra está diretamente conectado ao direito à cidade e à mobilidade urbana; conheça a história de Rosa Parks.
Fruto da jornada "Cidades para Mulheres: O Caminhar é Feminino", da Think Olga, o estudo mostra que mulheres se sentem muito inseguras nos pontos de ônibus
Moradora de Taboão da Serra imagina como estaria vivendo a quarentena há 17 anos.
"Estão todos em busca de um lugar, de pertencerem a algo, de terem a liberdade que almejam", relata moradora de Guaianases.
Morando longe do trabalho, com uso contínuo dos ônibus, as entrevistadas relatam medo por circular em ruas mais vazias, cansaço emocional e receio constante de contaminar a si e seus familiares.
Lei que permite que mulheres e idosos desçam fora do ponto após as 22h ainda atravessa diversos desafios para realmente sair do papel e fazer parte do cotidiano das mulheres na periferia; movimentos criam campanha "Plaquinha no Ônibus".
Com participação exclusiva para mulheres e seus filhos, o Feminismo Sobre Duas Rodas promove palestras, oficinas e debates que coloquem em foco o acesso à cidade para as mulheres que nela habitam.