Poesia delas: terceira temporada retrata mulheres do Slam
Série audiovisual conta a história de mulheres que fazem parte da arte de declamar versos em espaços públicos
Por Redação
15|08|2023
Alterado em 15|08|2023
O Nós, mulheres da periferia é responsável pela realização da websérie “Poesia delas: mulheres na literatura periférica”, que apresenta entrevistas com personagens femininas que fazem parte deste fenômeno literário.
A primeira temporada, lançada em 2021, celebrou as comemorações dos 20 anos do movimento literário nas periferias da cidade de São Paulo, datado a partir da publicação, em 2001, do “Manifesto de Literatura Marginal”, na Revista Caros Amigos, coordenado pelo escritor Ferréz, além do aniversário do Sarau da Cooperifa, que começou no mesmo ano.
“Nosso objetivo é contar a história do surgimento do movimento literário a partir da narrativa das mulheres que fizeram parte dessa história e contribuíram para seu desenvolvimento, e que, muitas vezes, não são tão reconhecidas”, explica Lívia Lima, jornalista doNós, mulheres da periferia, que produziu as entrevistas e o roteiro da websérie, e possui pesquisa acadêmica sobre literatura periférica.
A segunda temporada, laçada em junho de 2023, deu continuidade à proposta de ouvir mulheres envolvidas desde a organização até o processo de escrita. Já a terceira temporada, que apresentaremos aqui, aborda a presença das mulheres no SLAM, a arte da declamação de versos em espaços públicos.
Veja abaixo os episódios da terceira temporada
Cristina Assunção
É mãe, atriz, slammaster, produtora e professora de História. Ela é uma das fundadoras do Slam da Guilhermina, que existe desde 2012 e acontece na Vila Guilhermina, na zona leste de São Paulo (SP).
Luz Ribeiro
É mãe, escritora, atriz, narradora e slammer. Participa de saraus e Slam’s desde 2012, dedicada a palavra, Luz Ribeiro ganhou torneios importantes de poesia, tais como: FLUP SLAM NACIONAL em 2015, SLAM BR em 2016, semifinalista na “Coupe du Monde de Poesie” Paris – FRA 2017, “TODO MUNDO SLAM” Lisboa – POR 2020 e SLAM BR edição online 2021.
Kimani
Nome escolhido pela poeta e cantora Cinthya da Silva Santos para os campeonatos de slam. Ela começou a escrever e fazer poesias aos sete anos, mas só esteve no primeiro slam em 2017, na zona norte da cidade. Desde então, não parou mais de competir. Entre os campeonatos que já ganhou, destacam-se Slam BR (2019), Slam Flup Rio (2019), Slam SP (2017), Slam BNDES (2017) e edições locais como Slam das Minas, Slam Grajaú, Slam Capão, Slam Guilhermina, entre outros.
Ingrid Martins
É escritora e se descobriu poeta e escritora escrevendo. No início, eram textos: cartas para ninguém, bilhetes. Com o tempo, notou que aquele era um talento. Ela faz parte da coletiva Batalha Dominação e Slam da norte. Tem dois zines publicados, intitulado “Poesias” e “Vertical”.
Apeagà
É multiartivista. Nasceu no Ceará e foi responsável pelo agitação da cena dos slams no território. Poeta, escritora e slammer, hoje ela integra o Slam das Minas SP.