"Só quem mora em favela sabe o que é acordar com barulho de tiro, ficar jogada no chão da sala, presa em casa sem poder trabalhar ou estudar porque tem operação. A polícia só entra na favela pra atirar e gastar dinheiro", aponta moradora da Rocinha.
Este texto rememora uma roda de conversa com as lideranças negras KL Jay, Érica Malunguinho e Bruno Ramos em uma noite de junho de 2018 durante a terceira Semana de Direitos Humanos da Comunidade Cultural Quilombaque, no bairro periférico de Perus, em São Paulo.