Há quem diga que os programas de transferência de renda são favores oferecidos pelo Estado, quando na realidade são formas de beneficiar indivíduos ou famílias em situação de pobreza.Durante a pandemia de Covid-19, alguns programas foram criados ou reajustados para auxiliar quem mais foi afetado, especialmente mulheres negras e periféricas.
Nesse sentido, a jornalista Mayara Penina conversa com Luana Génot, empresária, escritora, apresentadora, fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil, o ID_BR, conhecido por seu trabalho no combate à desigualdade racial no país nos pilares de empregabilidade, educação e engajamento, no 69º episódio do podcast Conversa de Portão, sobre a importância de empoderar financeiramente as mães de crianças na primeira infância.
“Quando falamos de transferência de renda e políticas sociais, é fundamental que seja visto para além do pejorativo. Se não dou renda para uma base, essa base não vai consumir, não vai conseguir ter direitos básicos e assim, movimentar a economia’, diz Luana
É importante dizer também, que programas de transferência de renda sozinhos não garantem grandes mudanças, é necessário que seja acompanhado de outras políticas públicas.
É fundamental que mulheres negras, indígenas, mães solo ocupem cargos políticos para aproximar a população destas pautas. “Uma presença considerável de mulheres na política pode, de fato, trazer benefícios no que diz respeito a ampliação do olhar da política para para o cuidado das crianças”, relata Luana.
Este episódio tem o apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal no contexto da campanha “Eleições 2022: Escolha pelas mulheres e pelas crianças”. Ouça na íntegra:
O Conversa de Portão é um podcast produzido pelo Nós, mulheres da periferia em parceria com o Universa – UOL. Publicamos episódios novos toda terça-feira. A produção é de Carol Moreno e a identidade sonora e edição é da Trilhará.