
Incels e Redpills: o que são, onde vivem, do que se alimentam?
O ódio contra as mulheres sempre existiu e agora se reinventa em comunidades on-line que transformam frustração em violência
Por Amanda Stabile
11|04|2025
Alterado em 11|04|2025
O ódio às mulheres não é um fenômeno recente. Pelo contrário, a inferiorização de figuras femininas nas relações sociais datam do início dos tempos e fundamentam as desigualdades e as violências que enfrentam no mundo de hoje. Porém, com o surgimento da internet, esse ódio, também chamado de misoginia, ganhou novos contornos, dimensões e formas de organização.
De acordo com levantamento divulgado em março de 2025 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Instituto Datafolha, 21,4 milhões de mulheres com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Isso representa mais de um terço das brasileiras (37,5%). É o maior volume de casos de violência medidos pela pesquisa desde seu lançamento, em 2017.
O ódio contra as mulheres seguiu a mesma tendência nos ambientes online. Entre 2017 e 2022, as denúncias de misoginia na internet cresceram quase 30 vezes no Brasil, de acordo com dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da Safernet. Em 2017, primeiro ano de monitoramento desse tipo de crime, a central recebeu 961 em 2017; em 2022, o número subiu para 28,6 mil.
Isso acontece porque a internet, ao mesmo tempo em que conecta pessoas e amplia o acesso à informação, também facilita a transmissão de discursos violentos de forma rápida e anônima. Permite, ainda, que essas pessoas encontrem outras com pensamentos parecidos e criem grupos e espaços para propagar seus discursos de ódio.
Ódio contra as mulheres na internet
A internet não inventou a misoginia, mas amplificou o ódio propagado no cotidiano. A forma como agimos no mundo físico influencia nosso comportamento on-line, e vice-versa. Ela se manifesta, por exemplo, no aumento de ataques por grupos conservadores em redes sociais, ataques a blogs e perfis pessoais, geralmente centrados em questões de raça, gênero, sexualidade e ofensa a outras minorias historicamente marginalizadas.
Uma das formas mais estruturadas e lucrativas dessa organização ocorre no YouTube. O relatório “Aprenda a evitar ‘esse tipo’ de mulher”, do Observatório da Indústria da Desinformação e Violência de Gênero nas Plataformas Digitais, publicado em dezembro de 2024, identificou 137 canais com conteúdo misógino explícito, somando 105 mil vídeos e 3,9 bilhões de visualizações.
Desses, 89 canais promovem a ideia de que as mulheres devem ocupar um papel secundário na relação com homens, devendo a eles servidão, seja na esfera do relacionamento ou da família. Ainda, além de propagar ideias extremistas sobre gênero, os canais também lucram com isso: 80% contam com estratégias de monetização, que vão desde anúncios e doações até a venda de “consultorias” e produtos próprios.
O estudo revela que essas narrativas de ódio frequentemente vêm disfarçadas sob o rótulo de “desenvolvimento pessoal masculino” e recorrem a linguagens como ironia, sarcasmo e falsas associações lógicas apoiando-se em dados enganosos ou descontextualizados. Dessa forma, propagam discursos de ódio contra mulheres de maneira indireta, sem necessariamente utilizar palavras ofensivas ou de baixo calão.
Além disso, a publicidade digital tornou-se um instrumento poderoso para disseminar misoginia e enganar mulheres. Outro relatório do Observatório, “Golpes, Fraudes e Desinformação na Publicidade Digital Abusiva Contra Mulheres”, também de março de 2024, identificou 1.565 desses anúncios veiculados em plataformas da Meta (Facebook, Instagram e outros) em apenas 28 dias, no início de 2024.
A publicidade nas redes sociais é pensada para atingir cada pessoa de forma diferente, de acordo com sua idade, localização e interesses. Isso faz com que muitas mulheres em situações de vulnerabilidade se tornem alvos fáceis. Os anúncios exploram temas sensíveis como a pressão para ter um corpo perfeito, menopausa, problemas de saúde e promessas falsas de empoderamento. Com poucos controles e pouca transparência nas plataformas, esses conteúdos enganosos acabam chegando justamente a quem mais precisa de cuidado e proteção.
As peças promovem desde produtos falsos e tratamentos estéticos perigosos até conteúdos de ódio contra as mulheres disfarçados de desenvolvimento masculino. Cerca de 79% representavam risco à saúde, 66% continham desinformação ou eram enganosos, e 44% reforçavam estereótipos de gênero, machismo ou objetificação da mulher.
Esse cenário também se reflete em denúncias recentes sobre o papel das plataformas na reprodução de discursos de ódio. Em abril de 2025, a deputada federal Erika Hilton denunciou o TikTok à Justiça por expor adolescentes, especialmente meninos de 14 anos, a conteúdos de ódio contra mulheres e minorias.
Segundo monitoramento da revista AzMina e do Núcleo Jornalismo, o algoritmo da plataforma tem direcionado publicações com carga sexual e linguagem violenta para adolescentes. Além de violar a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da Internet, esses conteúdos colocam adolescentes em risco, podendo levá-los à exclusão social, à violência contra os outros ou até contra si mesmos.
Incels: o que são e em que acreditam?
Nesse contexto, uma comunidade que mais representa o ódio contra as mulheres são os incels, sigla para involuntary celibates (celibatários involuntários). Eles se organizam on-line e compartilham frustrações por não conseguirem se relacionar sexual ou afetivamente com mulheres, apesar de desejarem.
O que poderia parecer, à primeira vista, um espaço de acolhimento, tornou-se rapidamente um ambiente onde o ressentimento se transforma em ódio e apologia à violência. Para muitos deles, os corpos femininos deveriam ser tratados como recursos públicos, e o sexo, visto como um direito negado, justificaria atitudes extremas.
Para melhor compreensão, podemos explicar suas crenças principais em seis eixos:
Sexo como “direito” e ressentimento pela negação: incels acreditam que todo homem tem o direito natural de fazer sexo. Quando isso não acontece, sentem que estão sendo injustiçados — principalmente pelas mulheres, que seriam as responsáveis por essa “negação”. Isso gera muita frustração e ódio, tanto contra as mulheres quanto contra os homens que têm uma vida sexual ativa (que eles chamam de Chads);
“Economia sexual” desigual: para eles, o mundo funciona como se fosse um mercado do sexo, onde poucas pessoas (especialmente os Chads) concentram todo o “sucesso” com as mulheres. Já os “betas” — como eles mesmos se classificam — ficam de fora. As mulheres seriam “hipergâmicas”, ou seja, “programadas” para buscar sempre os homens mais bonitos ou bem-sucedidos. Esse pensamento leva muitos incels a defenderem a ideia absurda de que o sexo deveria ser redistribuído à força (em uma clara defesa e apologia ao estupro);
Culpabilização das mulheres: inspirados pela filosofia RedPill (que argumenta que as mulheres são privilegiadas e estão em vantagem face aos homens), os incels acreditam que a sociedade é dominada por uma “cultura feminina”, onde as mulheres têm poder demais. Na visão deles, as mulheres seriam manipuladoras, interesseiras e crueis com os homens. É uma ideia que resgata o mito bíblico de Adão e Eva (que narra a criação dos primeiros seres humanos e a queda da humanidade após Eva comer o fruto proibido), como se a mulher fosse sempre a causa dos problemas;
Estereótipos de desejo e rejeição: dentro desse universo, os incels criam o seu próprio vocabulário, que reforça seus pensamentos a respeito de desejo e exclusão. Chamam de Stacy ou Becky as mulheres desejadas, mas inacessíveis aos incels, que desejam apenas aos Chads. Chad representa o “macho alfa” que tem acesso sexual ilimitado. Os próprios incels se identificam como betas, excluídos do jogo romântico e sexual;
Masculinidade contraditória: apesar de criticarem os “machos alfa”, os incels também querem dominar as mulheres — só que de outro jeito. Eles se dizem diferentes, mais sensíveis ou rejeitados, mas ainda acreditam que devem ter controle sobre as mulheres. É o que estudiosos chamam de masculinidade híbrida: mistura de vitimismo com desejo de poder;
Radicalização e ódio como estratégia: o discurso incel vai além da frustração, muitos acabam entrando em caminhos de radicalização, onde a violência vira uma forma “aceitável” de expressar suas dores. Também se mistura com racismo e extremismo político, criando um ambiente extremamente perigoso.
A origem do termo “incel”
O termo incel foi criado em 1993 por uma estudante canadense chamada Alana. Na época com 24 anos, ainda não tinha iniciado sua vida sexual e se sentia excluída das relações sociais e afetivas. Estudante de estatística e com acesso recente à internet, ela criou um site chamado Alana’s Involuntary Celibacy Project (Projeto do Celibato Involuntário da Alana, em tradução livre) para reunir pessoas que se sentiam como ela — independentemente de gênero, aparência ou orientação sexual.
Sua intenção era criar um espaço inclusivo de apoio, onde o celibato involuntário fosse compreendido como uma experiência humana comum e complexa, causada por diversos fatores como timidez, saúde mental, padrões sociais, dentre outros. Porém, com o tempo, ela se afastou do projeto e repassou o site a um desconhecido.
Anos depois, viu sua criação ser apropriada por comunidades on-line misóginas e violentas. Em suas palavras, ela comparou a situação a “um cientista que inventa algo que acaba se tornando uma arma de guerra” — algo que ela não pode mais desfazer.
Manosfera: o submundo da misoginia online
Hoje, os incels integram a chamada manosfera (do inglês “manosphere”, que significa esfera masculina), ou “machosfera” em uma adaptação brasileira – um conjunto de espaços on-line como sites, fóruns e perfis em redes sociais onde se discute o mundo a partir de uma visão machista e antifeminista. Esses grupos compartilham a ideia de que os homens estão sendo prejudicados pelos avanços das mulheres na sociedade. Defendem a supremacia masculina e rejeitam direitos conquistados pelas mulheres, reforçando discursos de ódio, ressentimento e dominação.
Além dos incels, a manosfera abriga diferentes comunidades, como:
RedPills: traduzido como “pílula vermelha”, eles acreditam ter despertado para uma suposta “realidade” onde o feminismo oprime os homens;
Men Going Their Own Way (MGTOW): o nome significa “homens seguindo seu próprio caminho”. Esse grupo defende que os homens devem rejeitar relações com mulheres, inclusive relacionamentos românticos;
Men’s Rights Activists (MRAs): os “ativistas pelos direitos dos homens” buscam mudanças legais e políticas que promovam seus interesses;
Pick-Up Artists (PUAs): os “artistas da conquista” ou “especialistas em sedução” se orientam pela filosofia Redpill. Têm como objetivo maximizar o número de mulheres com as quais têm relações sexuais por meio de técnicas para manipular as mulheres.
Apesar das diferenças entre si, os grupos da manosfera têm algo em comum: acreditam que os valores femininos dominam a sociedade e que os homens precisam “retomar seu lugar de poder”. No artigo “Incels e Misoginia On-line em Tempos de Cultura Digital”, os autores apontam que essa narrativa tem atraído especialmente jovens homens brancos, heterossexuais, com acesso à internet e educação — um perfil que, apesar de privilegiado, se sente ameaçado pelas mudanças sociais trazidas pelo feminismo e pela diversidade.
Boa parte dessa radicalização passa pelos chans — fóruns anônimos como 4chan, 8chan (hoje 8kun) e suas versões brasileiras, como o Dogolachan. Nesses espaços, não há moderação clara nem necessidade de identidade. Isso facilita a proliferação de discursos violentos, planos de ataques e apologia ao feminicídio.
O anonimato e a cultura de “shitposting” — postagens irônicas, provocativas e ofensivas — criam um ambiente onde o discurso de ódio vira entretenimento, e onde homens incels encontram acolhimento, incentivo e estratégia.
RedPills: o “despertar” misógino
A filosofia RedPill, em especial, tem papel central nesse ecossistema. O conceito, que literalmente significa “pílula vermelha”, é uma metáfora originada do filme Matrix, em que o protagonista tem a opção de tomar uma pílula vermelha para enxergar “a verdade” sobre a realidade. Esse termo foi apropriado por comunidades on-line para descrever uma suposta revelação sobre as “verdades” das relações entre homens e mulheres.
Na perspectiva desses grupos, a RedPill representa a ideia de que os homens precisam “despertar” para entender como, segundo eles, as mulheres manipulam os relacionamentos e exercem controle social através daquilo que chamam de “imperativo feminino”.
Essa filosofia defende que os homens devem se proteger das “armadilhas” dos relacionamentos e da sociedade, colocando sempre suas próprias vontades e interesses em primeiro lugar. O objetivo seria “reconquistar” uma masculinidade que, segundo eles, foi perdida ou enfraquecida.
Eles acreditam que as mulheres são sempre privilegiadas por uma “cultura ginocêntrica” (“gino”, do grego “gynē”, significa “mulher” e “cêntrica”, do grego “kentrikos”, significa “centro”), ou seja, uma sociedade supostamente centrada em beneficiar as mulheres.
Nesse contexto, as mulheres são retratadas como aproveitadoras que exploram os homens, enquanto os homens são vistos como vítimas ingênuas que devem aprender a “não cair nas armadilhas femininas”.
O termo “RedPill” foi cunhado e a ideia popularizada por Rollo Tomassi (um pseudônimo), autor do blog The Rational Male (o homem racional, em tradução livre) que publicou um livro de mesmo nome em 2013. Na obra, a RedPill é descrita como uma forma de os homens retomarem o controle de suas vidas e relações.
No Brasil, um exemplo dessa filosofia ganhou notoriedade após um relato do influenciador digital Thiago Schutz, autointitulado “coach de masculinidade”, viralizar nas redes sociais. Durante um episódio de podcast, Thiago descreveu uma situação em que uma mulher lhe ofereceu cerveja, mas ele preferia Campari, interpretando isso como uma tentativa de manipulação feminina.
Da internet à violência no mundo real
O discurso de ódio na internet não fica só nas telas — ele escapa para o mundo real em forma de violência simbólica, política e física. Um dos casos mais conhecidos é o de Elliot Rodger, considerado um mártir por comunidades incels. Em 2014, ele matou seis pessoas e feriu outras 14 em Isla Vista, na Califórnia.
Antes do ataque, Elliot publicou vídeos em seu canal do YouTube com falas violentas contra mulheres. Também escreveu um manifesto de 140 páginas, intitulado My Twisted World (Meu Mundo Distorcido, em tradução livre), no qual descrevia seu ódio e o desejo de puni-las por sua frustração sexual.
No Brasil, a professora e blogueira feminista Dolores Aronovich, autora do blog Escreva, Lola, Escreva, foi perseguida por grupos misóginos organizados, recebendo ameaças de estupro e morte. O líder de um dos fóruns responsáveis, Marcelo Mello, foi condenado, e o caso impulsionou a criação da Lei 13.642/2018 — a chamada Lei Lola — que autoriza a Polícia Federal a investigar crimes de ódio contra mulheres na internet.A misoginia on-line também se conecta diretamente à violência política.
Durante o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a internet foi tomada por memes ofensivos, notícias falsas e ataques machistas. A queda da primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil veio acompanhada de uma onda de violência simbólica contra mulheres em posições de poder — uma violência legitimada por setores conservadores e amplificada pela nova direita digital.
Glossário da manosfera
Em sua dissertação de mestrado em Psicologia na Universidade do Porto, Mariana Gonçalves Domingues definiu alguns termos do vocabulário criado na manosfera:
Ascender: Abandonar o Inceldom e ter acesso a relações sexuais. Alguns Incels consideram que estas relações sexuais não devem ser pagas (por exemplo, recorrer a trabalho sexual);
Blackpill: Filosofia que preconiza que o sucesso sexual e/ou romântico de uma pessoa é influenciado pela sua atratividade física e, portanto, é determinado à nascença. Deste modo, homens “geneticamente inferiores” não podem ter acesso a relacionamentos sexuais e românticos;
Bluepill: Uma pessoa que “engole” a Bluepill permanece num estado de ignorância e não compreende que a sociedade discrimina os homens e não as mulheres;
Chad: Arquétipo do macho alfa, que é favorecido pela sociedade devido à sua aparência, genética, estrutura óssea, cabelo e altura, entre outros aspetos;
Efeito de halo: Tendência inconsciente de avaliar uma pessoa atraente como inocente e atribuir-lhe características positivas, como honestidade, talento e inteligência;
Femcels: Mulheres que experienciam o celibato involuntário. De acordo com alguns Incels, as mulheres não podem ser Incels (apenas “volcels” = voluntariamente celibatárias);
Hipergamia: Crença de que as mulheres são evolutivamente predeterminadas a casar-se com homens superiores. Segundo esta perspetiva, as mulheres são mais seletivas na busca de um parceiro sexual e substituem os parceiros sexuais atuais por homens fisicamente mais atraentes e/ ou com melhores condições socioeconómicas, entre outros aspetos;
Hope, cope and rope: Refere-se a estratégias para melhorar as suas circunstâncias (“hope”), mecanismos de coping para lidar com a situação (“cope”) e cometer o suicídio (“rope”). Outra opção é o Lay Down and Rot (LDAR) que tem como comportamentos aceitáveis navegar nas comunidades destinadas a Incels, assistir a pornografia, evitar contacto humano e permanecer na cama;
Inceldom: Condição de ser Incel;
Lookism(o): Discriminação em função da atratividade física;
Manosfera: Conceito guarda-chuva que engloba comunidades on-line antifeministas, misóginas e masculinistas. Embora composta por diversos grupos dispersos, destacam-se os Men’s Rights Activists (MRAs), Men Going Their Own Way (MGTOW), Pick-Up Artists (PUA) e Incels;
Men Going Their Own Way (MGTOW): Grupo da manosfera que defende que os homens devem rejeitar relações com mulheres, inclusive relacionamentos românticos;
Men’s Rights Activists (MRAs): Grupo da manosfera que advoga por mudanças legais e políticas que promovam os interesses dos homens;
Normie: Pessoa que não pertence à comunidade Incel;
Pick-Up Artists (PUAs): Grupo da manosfera que se orienta pela Redpill. O seu objetivo é maximizar o número de mulheres com as quais têm relações sexuais através de técnicas para manipular as mulheres;
Redpill: Uma pessoa que “engole” a redpill desperta para o “mundo real”, um mundo em que as mulheres são privilegiadas e estão em vantagem face aos homens;
Roastie: Termo utilizado para descrever uma mulher sexualmente ativa. Parte da premissa de que os órgãos genitais das mulheres mudam de forma devido às relações sexuais;
SEAMaxxing/ South-East-Asia-Maxx: Procura de uma parceira sexual e/ou romântica no Sudeste Asiático. Baseia-se na premissa de que as mulheres nesses países preferem homens brancos;
Stacy: Mulher ideal que consegue assegurar relações sexuais com o Chad;
Truecel: Pessoa que é realmente Incel e que está destinada ao celibato involuntário permanente devido a características inalteráveis que possuem;
Valor no Mercado Sexual: Termo da manosfera que descreve o nível de atratividade de alguém no mercado sexual. É determinado pela aparência física, mas também pelo poder monetário, estatuto e competências sociais.