4 compositoras negras brasileiras para conhecer
O Dia Mundial do Compositor é comemorado em 15 de janeiro
Por Beatriz de Oliveira
14|01|2025
Alterado em 14|01|2025
Neste 15 de janeiro, comemora-se o Dia Mundial do Compositor. No Brasil, mulheres como Chiquinha Gonzaga e Dona Ivone Lara se consagraram como compositoras e têm seus versos cantados por milhares de pessoas.
O Nós, mulheres da periferia selecionou quatro compositoras negras brasileiras para você conhecer. Confira!
Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga se consagrou como compositora, maestrina e pianista
©reprodução Wikipedia
Nascida em 1847, durante o Segundo Reinado, Chiquinha Gonzaga se consagrou como compositora, maestrina e pianista. Foi a primeira mulher a compor para o teatro nacional e é autora da primeira marcha carnavalesca do país: Ó Abre Alas, de 1899. Sua obra completa é estimada em cerca de 300 composições; a primeira delas veio logo cedo, aos 11 de idade, com a música natalina Canção dos Pastores.
Helena dos Santos
Helena dos Santos foi compositora, costureira, lavadeira e doméstica
©Museu da Imagem e do Som/Divulgação
Helena dos Santos foi compositora, costureira, lavadeira e doméstica. A mineira costumava enviar suas composições para as rádios e ficou conhecida por compor músicas gravadas por Roberto Carlos. A primeira delas foi Na Lua Não Há, gravada em 1963. Outros exemplos são as canções Meu Grande Bem, Fiquei Tão Triste e Do Outro Lado da Cidade.
Dona Ivone Lara
Dona Ivone Lara foi cantora, compositora e enfermeira.
©reprodução internet
Conhecida como a Grande Dama do Samba, Dona Ivone Lara foi cantora, compositora e enfermeira. Foi a primeira mulher a integrar a Ala dos Compositores da escola Império Serrano, lugar em que produziu o samba-enredo “Os Cinco Bailes da História do Rio”, na década de 1960. Alvorecer, Sonho Meu e Alguém Me Avisou são algumas de suas composições.
Jovelina Pérola Negra
Jovelina Pérola Negra se firmou como um dos grandes nomes do samba.
©reprodução internet
A cantora e compositora Jovelina Pérola Negra se firmou como um dos grandes nomes do samba. A carioca integrou a Ala das Baianas do Império Serrano e ingressou na carreira artística aos 40 anos de idade, gravando seis discos ao longo de sua trajetória. Algumas de suas composições são: Feirinha da Pavuna, Bagaço da Laranja e É Isso Que Eu Mereço.