Conversa de Portão #49: o conservadorismo à brasileira
Neste episódio, a jornalista Semayat Olivera entrevista Magali Cunha, doutora em Ciências da Comunicação e pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião. Durante a conversa, Magali explica como funciona o conservadorismo e o fundamentalismo à brasileira.
Por Redação
10|09|2021
- Alterado em 11|01|2022
As eleições presidenciais de 2018 trouxeram à tona uma onda de discursos conservadores que, em manifestações e campanhas, defendiam a volta da ditadura militar, o combate a pessoas LGBTQIA+ e outras formas de retrocesso político e social.
Neste episódio, a jornalista Semayat Olivera entrevista Magali Cunha, doutora em Ciências da Comunicação e pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER). Conservadorismo e fundamentalismo são temas que ela tem se dedicado a estudar nos últimos anos, passando desde o uso das redes sociais por líderes fundamentalistas até uma visão latina sobre o assunto.
Em outubro de 2020, a pesquisadora publicou a pesquisa “Fundamentalismos, crise na democracia e ameaça aos direitos humanos na América do Sul”. O documento final evidencia diversas similaridades entre o momento político de diferentes países da América Latina.
Para Magali, vivemos no Brasil uma ameaça da democracia com a imposição de uma determinada interpretação de preceitos religiosos cristãos para que se transformem em leis. “Há uma ocupação dos espaços democráticos para, via esses espaços democráticos, impor impor preceitos de um determinado grupo e suas interpretações”, destaca.
Para ouvir a conversa completa, ouça ao episódio do Conversa de Portão.