Conversa de Portão #20: dia de Iemanjá em tempos de pandemia

Neste episódio, conversamos com a Ialorixá Luciana de Oya e com a Egbomi Telma de Iemanjá sobre a importância dessa divindade em um país ainda marcado pela intolerância religiosa

Por Semayat S. Oliveira

02|02|2021

- Alterado em 02|02|2021

No dia 2 de fevereiro, todos os anos, Salvador e outras cidades no Brasil e no mundo celebram o dia de Iemanjá, orixá cultuado em religiões de matriz africana. Neste episódio, conversamos com a Ialorixá Luciana de Oya e com a Egbomi Telma de Iemanjá sobre a importância dessa divindade em um país ainda marcado pela intolerância religiosa. 

“Explicar as Yabás, essas grandes mulheres, é explicar o poder feminino colocado em sua grande potência na luta e na perseverança. Como mãe Iemanjá, que traz o equilíbrio, que zela pelos filhos e também pelo fortalecimento espiritual”, disse a Ialorixá.

Iniciada no Candomblé ainda na infância, a egbomi Telma de Iemanjá contou no episódio sobre como foi descobrir a influência de orixá em sua vida. Além disso, reflete sobre como a intolerância religiosa é um desafio até os dias de hoje.

“As pessoas estão muito intolerantes. A fé está muito distante e talvez dia 2 de fevereiro seja o dia em que ela está ali, o dia em que Iemanjá está mostrando que não existe diferença entre pessoas, quem faz essa diferença somos nós”, opinou.

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