O cinema é uma importante linguagem artística que faz a gente sonhar, viajar, transcender e também nos ajuda a compreender a realidade.

Quando pensamos em saúde mental, e em transtornos, que podem acontecer por diferentes razões, os filmes podem nos ajudar na percepção de situações e quadros que envolvem essas condições.

Selecionamos alguns filmes que podem colaborar com essas reflexões.

Confira!

Garota interrompida (EUA, James Mangold , 1999)

O filme é vencedor do Oscar 2000 de Melhor Atriz Coadjuvante com Angelina Jolie.

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Baseada em fatos reais, a história acontece em 1967. Após uma sessão com um psicanalista que nunca havia visto antes, Susanna Kaysen (Winona Ryder) foi diagnosticada como vítima de Transtorno de Personalidade Limítrofe ou “borderline”.

Enviada para um hospital psiquiátrico, onde viveu nos dois anos seguintes, ela conhece um novo mundo, de jovens garotas sedutoras e transtornadas. Entre elas está Lisa Rowe (Angelina Jolie), uma charmosa sociopata que organiza uma fuga com o intuito de retomarem suas vidas.

O filme rendeu o Oscar de atriz coadjuvante para Angelina Jolie. Está disponível na Netflix.

Preciosa – uma história de esperança (EUA, Lee Daniels, 2010)

Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude.

Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que mora no Harlem, bairro negro de Nova York, e que sofre uma série de privações. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo’Nique), ela cresce irritada e sem afeto. O fato de ser pobre e gorda também não a ajudam.

Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

O filme, baseado no romance  romance “Push” de Sapphire, traz reflexões sobre questões misóginas e raciais e suas consequências em transtornos psíquicos e emocionais. Foi premiado nos festivais de Cannes e Sundance e ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado e atriz coadjuvante (Mo’Nique). Dá para assistir no Prime Video.

Cisne Negro (EUA, Darren Aronofsky, 2010)

Cisne Negro é um filme dirigido por Darren Aronofsky com Natalie Portman, Mila Kunis.

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Nina (Natalie Portman) é uma bailarina cuja obsessão pela dança supera todas as facetas de sua vida. Quando o diretor artístico da companhia decide substituir sua prima para a produção de estreia de “O Lago dos Cisnes”, Nina é sua primeira escolha.

Embora Nina seja perfeita para o papel do Cisne Branco, a novata Lily (Mila Kunis) personifica o Cisne Negro. A rivalidade entre as duas bailarinas se transforma em uma amizade distorcida e o lado obscuro de Nina começa a vir à tona, apresentando os efeitos mentais da busca pela perfeição.

A atriz Natalie Portman ganhou o Oscar de melhor atriz pela atuação primorosa. É possível assistir o longa no streaming da Star+.

O lado bom da vida (EUA, David O. Russel, 2012)

“O Lado Bom da Vida” é um filme escrito e dirigido por David O. Russel , baseado no livro homônimo de Matthew Quick.

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Por conta de algumas atitudes que deixaram as pessoas de seu trabalho assustadas, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu quase tudo na vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em uma clínica, com um diagnóstico de transtorno de bipolaridade, ele acaba saindo para voltar a morar com os pais.

Decidido a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do passado recente até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e nesta noite ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também problemática que poderá provocar mudanças significativas em seus planos futuros. O filme está na Netflix e é mais um que rendeu o Oscar de melhor atriz para Jennifer Lawrence.

Depois a louca sou eu (Brasil, Julia Rezende, 2019)

O filme foi lançado em fevereiro de 2021.

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Neste longa brasileiro, baseado no livro da escritora Tati Bernardi, acompanhamos a história de Dani (Débora Falabella), que, desde a infância, lida com todo tipo de crise de ansiedade. Já adulta, ela recorre a terapias e medicações para conviver não só com Silvia (Yara de Novaes), sua mãe superprotetora, mas todos os demais que a cercam. O filme está disponível no Prime Video.

Eu sinto muito (Brasil, Cristiano Vieira, 2019)

Júlio está tentando rodar um documentário sobre pessoas que sofrem do transtorno de personalidade borderline, mas tem encontrado dificuldade em encontrar quem esteja disposto a falar sobre o tema.

No filme, o personagem Júlio (Rocco Pitanga) está tentando rodar um documentário sobre pessoas que sofrem do transtorno de personalidade borderline, mas tem encontrado dificuldade em encontrar quem esteja disposto a falar sobre o tema, e se expôr, na telona. Um de seus alvos é Isabelle (Juliana Schalch), uma jovem que adora dançar e se divertir em festas de forma a amenizar a solidão e as dificuldades sociais decorrentes do transtorno. O filme faz parte do catálogo do Canal TCM de TV a cabo, mas, infelizmente, não está com exibição prevista.

Este conteúdo foi produzido em parceria com o Instituto Sulamerica como parte da campanha #BemAmarelo

O Instituto SulAmérica lança em 12 de setembro o movimento #BemAmarelo, uma mobilização social pelo cuidado da saúde emocional como forma de prevenção ao suicídio – não apenas no Setembro Amarelo, mas em todos os meses do ano. Reforçando a mensagem de que saúde emocional importa e é um direito de todas as pessoas, a campanha oferecerá para quem mais precisa o acesso gratuito por seis meses a teleconsultas psicológicas e conteúdos educativos.

Visite o site oficial da campanha aqui.