Desmistificando a complexidade do estilo da poesia, o poetry slam, ou simplesmente slam, é conhecido como poesia marginal.
O Slam chegou no Brasil em 2008, pela poeta, atriz-MC, apresentadora e slammer Roberta Estrela D’Alva, ao criar o Zap! Slam, o primeiro Slam brasileiro, em São Paulo.
A partir daí, o movimento ganhou adeptos em outros estados e suas atribuições vão além de declamar poemas.
“O slam é um espaço poético-político, democrático, que tem como principal conceito a liberdade de expressão, fazendo do livre diálogo uma ferramenta para a construção de novos horizontes”
Roberta Estrela D’Alva - Teatro hip-hop: a performance poética do ator-MC
O Slam é um tipo de poesia atrelada às artes como grafite, hip hop, rap, trap e outras manifestações artísticas. Os artistas que participam da batalha são conhecidos como slammers.
O espaço é livre para falar de dor, amor, denúncia, natureza, família e militância. Seu surgimento é prova da capacidade da organização coletiva em torno da palavra.
Como funciona?
As competições determinam que os slammers leiam ou recitem um poema original. Em seguida são julgadas por membros selecionados da plateia ou então por uma comissão de jurados.
As batalhas são regionais e acontecem durante o ano todo. O vencedor garante vaga no campeonato estadual.
O vencedor do campeonato estadual representa o país no mundial. A grande final acontece sempre em Paris, na França.