SILVANA BAHIA E A LUTA POR MAIS NEGRAS E INDÍGENAS NA TECNOLOGIA

Silvana Bahia nasceu no Rio de Janeiro, é jornalista e também se entende como uma ativista de sonhos.

Incomodada com a falta de mulheres negras nos espaços de tecnologia e inovação, em 2017, criou a Preta Lab.

"Quando a gente começou a desenhar o que seria a PretaLab, algumas pessoas falavam que não ia dar certo, que era o recorte do recorte e ser uma mulher em tecnologia já era muito difícil. E eu falava: ‘vamos ter que esperar as mulheres brancas se inserirem para depois inserir as negras? Por que não chega todo mundo junto?’"

Silvana Bahia

A iniciativa oferece ciclos formativos, rede de profissionais, consultorias e estudos para mulheres negras que querem entrar no ramo da tecnologia.

A PretaLab ainda funciona como um banco de profissionais negras da área da tecnologia, com mais de 600 mulheres em todo o Brasil.

“Eu me sinto uma pessoa que ganhou na Mega-Sena. Não porque eu ganho muito dinheiro, mas porque ganho dinheiro fazendo uma coisa que eu amo, que eu acredito. Eu realmente acho que a saída é pelo amor: pelo amor ao próximo, pelo amor à causa, pelo amor à vida, pelo amor a essa ideia de se transformar e de transformar a realidade”

Silvana Bahia

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TEXTO: AMANDA STABILE